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Polícia prende suspeito de incendiar banheiros químicos na Esplanada

Agentes apuram se há relação com julgamento de Bolsonaro no STF. Corpo de Bombeiros controlaram as chamas e investigação sobre autoria está em andamen

Polícia prende suspeito de incendiar banheiros químicos na Esplanada
© Joédson Alves/Agência Brasil
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Dez banheiros químicos foram incendiados no gramado da Esplanada dos Ministérios no final da manhã desta terça-feira (9). O Corpo de Bombeiros do Distrito Federal controlou rapidamente as chamas, mas uma fumaça alta e escura ficou visível de vários pontos do centro da capital.

Um suspeito já foi preso por policiais militares e encaminhado para a 5ª Delegacia de Polícia Civil do DF. 

De acordo com Polícia Militar, a perícia da Polícia Civil foi chamada e a investigação sobre outros autores e motivação está em curso. 

O incêndio colocou a segurança do Supremo Tribunal Federal (STF) em alerta. A Primeira Turma do STF retomou hoje o julgamento que pode condenar Bolsonaro e mais sete aliados por uma trama golpista que teria atuado para reverter o resultado das eleições de 2022. 

 

Brasília (DF), 09/09/2025 - Banheiros químicos são incendiados na Esplanada dos Ministérios em frente a Rodoviária do Plano Piloto. Foto: Antonio Cruvinel/Divulgação

Votos

O julgamento começou na semana passada, quando foram ouvidas as sustentações das defesas do ex-presidente e dos demais acusados, além da manifestação do procurador-geral da República, Paulo Gonet, favorável à condenação de todos os réus. A partir de hoje, será iniciada a votação que resultará na condenação ou absolvição dos réus. Também foram reservadas as sessões dos dias 10, 11 e 12 de setembro para finalização do julgamento.

Até a próxima sexta-feira (12), votam, nesse ordem: o relator, ministro Alexandre de Moraes (relator), e os ministros Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin, presidente do colegiado e que preside a sessão. 

No voto proferido hoje, Moraes afirmou que a tentativa de golpe de Estado destinada a manter o ex-presidente Jair Bolsonaro no poder já está provada e que o Supremo Tribunal Federal (STF) julga se os réus estão ou não envolvidos nessa trama.

 

FONTE/CRÉDITOS: Agência Brasil
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