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Comissão aprova criação de subsistema do esporte indígena na Lei Pelé

Projeto continua em análise na Câmara dos Deputados

Comissão aprova criação de subsistema do esporte indígena na Lei Pelé
Renato Araujo/Câmara dos Deputados
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Renato Araujo/Câmara dos Deputados
Dorinaldo Malafaia, relator da proposta

A Comissão da Amazônia e dos Povos Originários e Tradicionais da Câmara dos Deputados aprovou, no dia 8 de julho, o Projeto de Lei 4676/23, que altera a Lei Pelé para instituir o subsistema do esporte indígena no Sistema Nacional do Desporto.

A proposta, do deputado Defensor Stélio Dener (Republicanos-RR), foi aprovada por recomendação do relator, deputado Dorinaldo Malafaia (PDT-AP).

Malafaia considerou que a medida está em conformidade com convenções internacionais e com os preceitos constitucionais que protegem as manifestações das culturas populares, indígenas e afro-brasileiras.

“O projeto reconhece e promove uma forma de expressão cultural própria dos povos originários, fomentando a diversidade cultural e assegurando condições para que essas expressões se desenvolvam e se perpetuem em igualdade de condições com as demais práticas culturais presentes no território nacional”, afirmou o relator.

Versão Por recomendação do relator, foi aprovada a versão (substitutivo) da Comissão do Esporte para o projeto. O substitutivo faz ajustes de redação, substituindo a expressão “desporto indígena” por “esporte indígena”. Também reitera as diretrizes propostas pelo autor para o subsistema:

articulação com órgãos de política indígena; colaboração federativa; respeito às especificidades culturais; e participação indígena nos órgãos colegiados de formulação e avaliação de políticas públicas.

“Ao prever a participação de representantes indígenas na formulação e na avaliação das políticas públicas, o projeto incorpora o princípio da consulta e do protagonismo desses povos nas decisões que lhes dizem respeito”, considerou Dorinaldo Malafaia.

Próximos passos O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado ainda pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Para virar lei, a medida precisa ser aprovada pelos deputados e pelos senadores.

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FONTE/CRÉDITOS: Agência Câmara Notícias

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