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Aprovada em 1º turno PEC que altera regras para pagamento de precatórios

Proposta está em análise no Plenário da Câmara

Aprovada em 1º turno PEC que altera regras para pagamento de precatórios
Bruno Spada/Câmara dos Deputados
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Bruno Spada/Câmara dos Deputados
Deputados na sessão do Plenário desta terça-feira

A Câmara dos Deputados aprovou, em primeiro turno, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 66/23, do Senado, que altera regras sobe precatórios. A proposta deverá ser votada ainda hoje em segundo turno.

A PEC retira os precatórios federais do limite de despesas primárias do Executivo a partir de 2026; limita o pagamento dessas dívidas por parte de estados e municípios; e refinancia dívidas previdenciárias desses entes com a União.

De acordo com o substitutivo do deputado Baleia Rossi (MDB-SP), aprovado hoje na comissão especial sobre o tema, a PEC ajuda o governo a cumprir a meta fiscal em 2026 e acrescenta, a cada ano, a partir de 2027, 10% do estoque de precatórios dentro das metas fiscais previstas pela LDO em razão do arcabouço fiscal (Lei Complementar 200/23).

O texto também permite novo parcelamento de dívidas de municípios com a Previdência Social e institui novas regras para o pagamento de precatórios por parte de estados, Distrito Federal e municípios.

Para votar o segundo turno ainda hoje, o Plenário deve aprovar requerimento para dispensar o intervalo de sessões exigido entre os dois turnos pelo Regimento Interno.

Mudanças rejeitadas Nessa primeira votação, o Plenário rejeitou dois destaques apresentados pelos partidos na tentativa de mudar trechos da PEC.

O primeiro destaque rejeitado, do Novo, pretendia aprovar emenda do deputado Gilson Daniel (Pode-ES) que propunha a retomada de dispositivo retirado na votação da PEC na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Trata-se de determinação para que os municípios adotem regras de elegibilidade, de cálculo e de reajustamento de benefícios previdenciários para promover resultado financeiro e atuarial semelhante ao das regras aplicadas ao regime próprio de Previdência Social da União.

O segundo destaque rejeitado pretendia retirar a possibilidade de considerar créditos suplementares e especiais do Orçamento de 2025 no cálculo do teto de despesas primárias para 2026.

Mais informações em instantes

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FONTE/CRÉDITOS: Agência Câmara Notícias

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